Presidente define, com precisão, ambiente golpista criado por bolsonaristas

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Publicado terça-feira, 5 de março de 2024 as 19:33, por: CdB

Lula disse, ainda, que a manifestação com apoiadores na Avenida Paulista, no último dia 25, foi um ato de quem “fez burrice” e “sabe que pode ser preso”.

Por Redação – de Brasília

Na abertura da Conferência Nacional de Cultura, na noite passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma análise precisa do ambiente golpista que culminou no quebra-quebra de prédios púbicos, na Praça dos Três Poderes em 8 de Janeiro do ano passado. Lula ressaltou que o ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) tentou dar um golpe para se manter como presidente após as eleições de 2022.

Bolsonaro,Avenida Paulista
Bolsonaro pediu para ser anistiado, antes mesmo da condenação no STF, que poderá levá-lo à cadeia

Lula disse, ainda, que a manifestação com apoiadores na Avenida Paulista, no último dia 25, foi um ato de quem “fez burrice” e “sabe que pode ser preso”.

— Teve um ato no domingo passado, aquele ato é do cidadão que sabe que fez caca, que fez burrice, que tentou dar um golpe e que sabe que vai julgado e se for julgado ele pode ser preso e está tentando escapar. A verdade nua e crua é que esse cidadão preparou um golpe para o país, para não deixar o presidente eleito tomar posse. E eu acho que ele se borrou de medo e resolveu ir embora pros Estados Unidos para não ver a posse — afirmou Lula, ao relembrar a trajetória de Bolsonaro.

 

Resultado

O presidente destacou, ainda, que “ele (Bolsonaro) imaginava que essa gente ia dar o golpe e possivelmente ele ia ser ungido pelo povo fascista desse país a voltar nos braços do povo para assumir a presidência da República”.

— A posse foi uma demonstração que tinha muita gente do outro lado, que as urnas não mentiram para ele e que ele tinha que aprender a respeitar o resultado das eleições — reafirma Lula.

Bolsonaro é alvo de uma série de investigações no Supremo Tribunal Federal (STF), entre elas aquela que apura a suspeita de que ele teria liderado o plano de romper, violentamente, o Estado democrático de Direito no país.

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