Fernando Horta, presidente da escola de samba Unidos da Tijuca, terá que prestar novo esclarecimento ao Ministério Público federal sobre a viagem a trabalho de 30 ritmistas da escola à Romênia, no leste europeu.
A nova intimação é resultado de outra denúncia do Cedine, que encaminhou ao MP depoimentos recolhidos de 17 sambistas que foram à Romênia e provas documentais das condições insalubres de hospedagem que o grupo teria enfrentado durante a temporada de shows, de 17 de maio a 21 de agosto.
Horta já havia sido intimado pelo MP federal em julho, quando o Conselho estadual do Direito dos Negros (Cedine), da Secretaria de Justiça, denunciou ao órgão federal que os sambistas, todos afro-brasileiros, eram submetidos a uma situação de trabalho escravo na cidade de Constanta.