Polícia quer que empresas de rastreamento comuniquem crimes de imediato à polícia

O chefe de Polícia Civil, delegado Álvaro Lins, disse que se a polícia fosse comunicada de imediato sobre o seqüestro da contadora da Petrobras, Elisabete Gama da Silva, de 40 anos, executada na quinta-feira com dois tiros na cabeça, o desfecho poderia ter sido outro. Ele disse que irá propor que seja regulamentado que as empresas de rastreamento acionem imediatamente a polícia quando houver crimes como roubos de carro e seqüestros.

Os dois assaltantes foram presos na noite de ontem, depois que a polícia fez o levantamento das ligações realizadas do celular da vítima que ficou com os bandidos. Agentes da Delegacia de Homicídios prenderam os bandidos num hotel no Centro. Segundo Lins, o revólver que teria sido usado no crime foi apreendido e estava na casa de uma amiga dos bandidos. A arma, com duas cápsulas deflagradas, foi para perícia no Instituto de Criminalística Carlos Éboli.

Lins disse que os bandidos confessaram o crime. Alexander da Silva disse que atirou porque a mulher tentou fugir. Depois que Elisabete caiu, ele deu o tiro de misericórdia.