Polícia ocupa comunidade à procura de criminosos que destruíram posto da PM

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Publicado quinta-feira, 30 de novembro de 2017 as 12:01, por: CdB

Cerca de 1,5 mil homens da Marinha, do Exército e da Aeronáutica são responsáveis pelo cerco, que tem o objetivo de combater contra o crime organizado na região

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro:

Com apoio das Forças Armadas, as forças de segurança do Rio de Janeiro ocupam, desde o fim da madrugada desta quinta-feira, os principais acessos à Vila Joaniza, na favela do Barbante, na Ilha do Governador, Zona Norte da cidade. 

Polícia ocupa favela no Rio à procura de criminosos que destruíram posto da PM

Cerca de 1,5 mil homens da Marinha, do Exército e da Aeronáutica são responsáveis pelo cerco, que tem o objetivo de combater contra o crime organizado na região. As equipes estão posicionadas em pontos estratégicos. A Polícia Federal também participa do cerco.

A ação visa prender o traficante Wagner Barreto de Alencar, o Cachulé, e sua quadrilha.  Um grupo de 40 traficantes destruiu, no sábado passado, o Posto de Policiamento Comunitário da Polícia Militar (PM) da Vila Joaniza, em represália à proibição, ordenada pela comunidade, de um baile funk na comunidade.

Cachulé

Cachulé é o principal suspeito de ordenar a destruição do posto policial e acuar os dois militares de serviço no local. Com reforço do Batalhão de Choque e auxílio de um helicóptero da corporação; os policiais foram resgatados. Ele é acusado de  liderar o tráfico de drogas na comunidade e de ser ligado à facção criminosa Comando Vermelho. Cachulé responde por vários crimes e é considerado foragido da Justiça.

A operação conta com carros blindados, que estão posicionados na entrada das duas favelas. O espaço aéreo na região foi fechado para movimentação dos helicópteros das forças de segurança estaduais; o que não atrapalha a chegada e a partida dos voos no aeroporto do Galeão; que fica no mesmo bairro, mas distante da região da ação policial.