O grupo denunciado utilizava o nome “Schutzsttafel” (conhecido pela sigla “SS”), em referência ao organismo militar ligado ao partido nazista de Adolf Hitler. Além disso, o grupo denunciado era público e disponível para acesso mundial.
Por Redação, com ACS – de São Paulo/Brasília
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, a Operação Overlord, para dar cumprimento a dois mandados de busca e apreensão, com o objetivo de aprofundar investigação envolvendo o crime de apologia ao nazismo.
As investigações começaram em novembro de 2022, a partir de comunicação feita pela ONG SaferNet, segundo a qual havia um grupo criado em aplicativo de mensagens, cujo nome e foto de perfil faziam referência à simbologia nazista, além de ostentar a cruz suástica ou gramada, o que é proibido pela legislação penal brasileira.
O grupo denunciado utilizava o nome “Schutzsttafel” (conhecido pela sigla “SS”), em referência ao organismo militar ligado ao partido nazista de Adolf Hitler. Além disso, o grupo denunciado era público e disponível para acesso mundial.
Identificados alguns dos possíveis integrantes de referido grupo da rede social, as ordens judiciais cumpridas na data de hoje buscam esclarecer a participação dos envolvidos no crime investigado.
Os mandados de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara da Justiça Federal em Sorocaba/SP, estão sendo cumpridas nas cidades de Sorocaba/SP e Timóteo/MG.
Durante as buscas, foram apreendidos aparelhos celulares, machado, faca e um livro com matéria sobre a “Schutzsttafel”.
O crime investigado tem penas de até cinco anos de reclusão.
O nome da ação policial é uma referência ao codinome utilizado pelos Aliados para o desembarque de soldados na Normandia, durante a Segunda Guerra Mundial, também conhecido como “Dia D”, cujo objetivo foi libertar a Europa do domínio nazista.
PF prende homem investigado por vários crimes
A Polícia Federal, após representação perante o Poder Judiciário, obteve a expedição de mandado de prisão preventiva contra indivíduo investigado pelos crimes de tráfico de pessoas, estupro de vulnerável, tortura contra menor e tráfico Internacional de drogas. A prisão preventiva do investigado foi decretada na última sexta-feira.
Segundo consta da investigação, o preso já vinha praticando reiterados abusos sexuais contra uma menor estrangeira há alguns anos, ainda em solo estrangeiro e, após ter pago valores à genitora dela, conseguiu aval para viajar com a menor e ingressou, ilegalmente, no Brasil.
Segundo as apurações, o investigado obrigava a menor a usar drogas, a fim de facilitar a prática dos estupros, além de torturá-la, obrigando-a a vender drogas a dependentes químicos.
Após a expedição do mandado de prisão preventiva e inserção no Banco Nacional de Mandados de Prisão – BNMP, cujo acesso é público, o investigado, que se encontrava foragido, foi localizado e capturado, pela Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, em uma cidade da região da Grande BH.
Se condenado, as penas máximas somadas pelos crimes cometidos podem ultrapassar 50 anos de reclusão.
