Uma equipe da 19ª DP está fazendo a reconstituição do assassinato de Gabriela Prado Ribeiro Maia, de 14 anos, na estação do Metrô da São Francisco Xavier, na Tijuca. A estudante foi morta no dia 25 de março de 2003, quando saia pela primeira vez sozinha de casa, para encontrar sua mãe na estação seguinte.
O objetivo da reconstituição é descobrir se o tiro que matou Gabriela foi dado pelos bandidos ou pelo policial civil que chegava à estação do metrô, que estava sendo assaltada.
– Queremos saber se o policial civil Luis Carlos foi realmente o autor do disparo e, principalmente, se ele faltou com o cuidado ou agiu em legítima defesa – afirmou o delegado responsável pelo caso, Orlando Zaccone.
O pai de Gabriela, Carlos Santiago, contou que o policial civil estava chegando na estação na hora do crime e disparou de seis a nove tiros contra os bandidos. Gabriela foi morta com um tiro no peito, que, segundo o laudo médico, veio de cima para baixo.
– Acredito que ela tenha chegado na bilheteria e, quando viu o policial baleado, tentou voltar. Ela foi atingida enquanto subia a escada da estação, mas conseguiu ir andando até a calçada, onde acabou morrendo – disse o pai da jovem.