A polícia egípcia deteve dois italianos fugitivos das Brigadas Vermelhas – um grupo radical de esquerda que ficou conhecido por seus atentados durante as décadas de 1970 e 1980 -, sendo que um deles está condenado por participação no assassinato do então primeiro-ministro Aldo Moro, ocorrido em 1978.
Rita Algranati e Maurizio Falessi vinham sendo procurados há cerca de 20 anos, informou o ministro do Interior Giuseppe Pisanu.
– Trouxemos à Justiça dois terroristas que contribuíram para manchar com sangue a Itália -afirmou.
Os dois foram detidos no Aeroporto Internacional do Cairo. As autoridades suspeitaram que os passaportes de ambos eram falsos, disse a polícia egípcia.
Algranati, de 46 anos, é acusada de fazer parte do grupo encarregado pelo seqüestro e pelo assassinato do ex-premier. Em 1988 foi condenada, à revelia, à prisão perpétua por seu papel na ação. Falessi, de 49 anos, foi sentenciado a 23 anos de prisão por associação subversiva, seqüestro, posse de armas e outras acusações.