Polícia deflagra operação para prender foragidos da Lesa Pátria

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Publicado quinta-feira, 6 de junho de 2024 as 12:27, por: CdB

Conforme revelado recentemente, parte dos envolvidos nos atos golpistas do 8 de Janeiro quebrou o item de monitoramento. Eles passaram a ser considerados foragidos da Justiça.

Por Redação, com CartaCapital – de Brasília

A Polícia Federal (PF) busca prender, nesta quinta-feira, foragidos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro. Os alvos da operação deflagrada são investigados ou já foram condenados pela Operação Lesa Pátria, mas descumpriram medidas cautelares, em especial o uso da tornozeleira eletrônica.


Ao todo, os agentes cumprem 206 mandados de prisão preventiva em 18 Estados brasileiros

Conforme revelado recentemente, parte dos envolvidos nos atos golpistas do 8 de Janeiro quebrou o item de monitoramento. Eles passaram a ser considerados foragidos da Justiça. Alguns dos alvos, inclusive, teriam deixado o País rumo a locais como Argentina e Paraguai.

Diante dos fatos, a Procuradoria-Geral da República solicitou que estes fossem incluídos na lista vermelha da Interpol.

Na operação desta quinta, a PF cumpre mandados de prisão preventiva em 18 estados brasileiros. O número total de foragidos, segundo a PF, é de 206. Até aqui, 37 já foram presos nas primeiras horas desta manhã.

Atos golpistas

A operação faz parte da Lesa Pátria, uma operação permanente que busca envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro. A ação mira incitadores, executores e financiadores das ações de ruptura democrática em Brasília. Os mais de 200 procurados nesta quinta fazem parte dos presos nessa operação e liberados pela Justiça com medidas cautelares.

Os crimes apontados pela PF na ação desta quinta seguem os mesmos das demais fases da Lesa Pátria. São eles:

Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

Golpe de Estado;

Dano qualificado;

Associação criminosa;

Incitação ao crime;

Destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Até aqui, os condenados pelas ações cumprem penas de prisão que chegam a 17 anos. Os julgamentos foram realizados pelo Supremo Tribunal Federal.

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