O PFL pode entrar rachado na votação da reforma tributária no Senado. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Edison Lobão (PFL-MA), disse, ao sair de uma reunião com o líder do governo, Aloizio Mercadante (PT-SP), sobre a proposta que, se houver orientação do líder da bancada, José Agripino (RN), para votar contra o acordo fechado nesta segunda-feira em torno da reforma, parte dos senadores pefelistas deverá desobedecer o líder.
Já José Agripino afirmou que há quatro itens em torno dos quais o PFL ainda vai reivindicar mudanças na reforma tributária.
O partido se diz contra a taxação das importações pela Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), a cobrança do Pasep, a incidência da Cide sobre as importações e o texto da Medida Provisória 135, que retira a cumulatividade da Cofins. Esta MP tramita atualmente na Câmara.
Mercadante lembrou que o PFL participou de toda a negociação, assim como os demais partidos. Ele evitou, no entanto, antecipar seu posicioniamento sobre uma possível atitude de confronto do partido oposicionista.
PFL pode se dividir na votação da reforma tributária
Arquivado em: Arquivo CDB
Publicado segunda-feira, 8 de dezembro de 2003 as 19:54, por: CdB