Durante as investigações, foi constatado o envio de e-mails fraudulentos em nome de órgãos públicos, contendo ofícios fictícios nos quais eram solicitadas transferências de dinheiro.
Por Redação, com ACS – de Brasília
Nesta terça-feira, a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão expedido pela 2ª Vara Federal Criminal de Vitória/ES, em uma operação voltada ao combate a fraudes eletrônicas contra a Caixa Econômica Federal.
Durante as investigações, foi constatado o envio de e-mails fraudulentos em nome de órgãos públicos, contendo ofícios fictícios nos quais eram solicitadas transferências de dinheiro para contas bancárias dos investigados. Após o recebimento das quantias solicitadas, os valores eram rapidamente movimentados entre múltiplas camadas de contas bancárias, especialmente em contas digitais de diversas instituições financeiras, com o objetivo de dificultar a identificação e o rastreamento dos valores e das pessoas envolvidas.
Durante as buscas, foram apreendidos aparelhos celulares que serão analisados para o aprofundamento das investigações e a apuração de outros envolvidos.
Os investigados poderão responder pelos crimes de fraude eletrônica e associação criminosa.
As investigações continuam, e, por esse motivo, neste momento, não poderão ser divulgados maiores detalhes.
Tráfico internacional de drogas
A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira, a Operação Talha Dupla, para desarticular organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Na ação, policiais federais cumprem 18 mandados de busca e apreensão em Uruguaiana (16), Pelotas (1) e Florianópolis (1).
A investigação iniciou em 11/2022, após a apreensão pela Receita Federal de R$ 1 milhão, transportado por uma jovem em duas malas idênticas. Na ocasião, a mulher foi conduzida à PF em Jaguarão, fato que deu início à apuração.
Após diligências e levantamentos realizados, a Polícia Federal verificou que o dinheiro era oriundo do tráfico internacional de drogas e tinha como origem a região de Uruguaiana, local que o grupo criminoso atua fortemente.
O grupo investigado já foi alvo de Operação Plano Alto, deflagrada pela PF em 2015. A apuração demonstrou que os criminosos traziam cocaína da Bolívia em aviões de pequeno porte e descarregavam a droga em fazendas na região de Uruguaiana-RS.