Os preços futuros do petróleo em Nova York fecharam pela primeira vez acima de 55 dólares o barril depois de atingirem novo recorde de alta durante o pregão em meio a preocupações sobre a oferta de óleo para calefação com a chegada do inverno.
O contrato do petróleo para dezembro fechou em alta de 0,70 dólar, para 55,17 dólares o barril após alcançar o recorde de 55,50 dólares.
Em Londres, os preços do Brent subiram 0,50 dólar, fechando a 51,25 dólares o barril.
Em Nova York, o contrato do óleo para calefação para novembro também bateu recorde nesta sexta-feira, chegando a 1,603 dólar. O preço do galão chegou ao final da sessão em 1,595 dólar.
O contrato do óleo para aquecimento de dezembro atingiu o recorde de 1,61 dólar e fechou negociado a 1,597 dólar. O contrato da gasolina para novembro terminou a sessão a 1,435 dólar, após atigir o pico de 1,603 dólar o galão.
Embora predominavam as preocupações relativas aos estoques, as previsões climáticas federais ainda não apuravam se o nordeste e o Meio-oeste dos EUA terãom um inverno frio, quente ou normal.
As preocupações referentes à oferta de mercado se baseiam também em um problema no Golfo do México, onde a produção ainda está cerca de um quarto abaixo do normal, devido a estragos causados pelo furacão Ivan no mês passado.
Além disso, a demanda de óleo pela China ajudou a jogar os preços do barril para o alto este ano, apesar do governo daquele país ter adotado medidas para desacelerar o crescimento econômico para evitar um possível colapso.
Os estoques de destilados, que incluem óleo para calefação e diesel, caíram pela quinta semana consecutiva, diminuindo em 1,9 milhão de barris para 119 milhões, segundo informações da Administração de Informação de Energia.
O estoque de óleo de aquecimento caiu em 500.000 barris para 49,5 milhões de barris, o que equivale a 6,9 milhões de barris a menos do que no ano passado.