“Acabou porra! Até 29 anos de cadeia é a pena prevista pela CPMI para aquele que comandou a tentativa de acabar com a democracia, e o voto dos brasileiros e brasileiras”, escreveu Correia na rede X, ex-Twitter, em nota publicada nesta sexta-feira.
Por Redação – de Belo Horizonte
Pré-candidato à prefeitura da capital mineira, o deputado Rogério Correia (PT-MG) foi às redes sociais, nesta sexta-feira, para comentar o depoimento do general Marco Antônio Freire Gomes. O ex-comandante do Exército no governo de Jair Bolsonaro (PL) coloca o ex-mandatário neofascista no centro da trama de um golpe de Estado.
Os dados corroboram o que foi revelado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas, da qual Rogério Correia fez parte. Na mensagem publicada, o deputado calcula que os quatro crimes imputados pela CPMI a Bolsonaro – associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado – somam 29 anos de prisão.
“Acabou porra! Até 29 anos de cadeia é a pena prevista pela CPMI para aquele que comandou a tentativa de acabar com a democracia, e o voto dos brasileiros e brasileiras”, escreveu Correia na rede X, ex-Twitter.
Ruptura
A publicação traz a indicação de uma reportagem da revista semanal de ultradireita Veja, com detalhes do depoimento de Freire Gomes à PF, incluindo um trecho da oitiva em que o general afirma que ele e o então comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Baptista Júnior, rejeitaram a ruptura institucional e alertaram Bolsonaro sobre possível responsabilização criminal.
Ainda segundo a mídia conservadora, aliados de Bolsonaro não vão admitir publicamente, mas nos bastidores constatam como certo o indiciamento do ex-mandatário neofascista também no âmbito da investigação envolvendo a fraude na carteira de vacinação do ex-presidente e da filha, Laura.