Paulistas serão 40 milhões neste ano

O número de moradores de São Paulo cresce acima da média. Neste ano, o estado alcança a marca de 40 milhões de habitantes. A projeção é da Fundação Seade e deve ser atingida  às 14h36m no próximo dia 30 de julho. São Paulo já é o estado mais populoso do país e concentra 21% da população do Brasil. Na América do Sul, só a Colômbia tem um número maior de habitantes.

De acordo com o estudo, o grupo que mais cresce é o de pessoas com idade entre 45 e 49 anos. Entre 2000 e 2005, a população nesta faixa etária aumentou 4,2% ao ano, acima da média de 1,8% ao ano de todo o estado (a população brasileira cresceu 1,6% ao ano no período, segundo o último Censo). A segunda população que mais cresce é a dos idosos com 75 anos ou mais de idade, que aumentou 3,9% no período, seguida pelo contingente dos idosos de 60 a 74 anos, que cresceu 2,6% ao ano.

Embora tenha mantido o volume, o contingente de crianças e adolescentes com até 15% anos foi o que registrou menor crescimento no período, de 1% ao ano. Também ficou abaixo da média do estado a alta de 1,6% da população com idade entre 30 e 44 anos.

Segundo a Seade, nos últimos cinco anos o número de habitantes na terceira idade (com 60 anos ou mais) foi aumentado em 510 mil pessoas.

Por sexo, há mais mulheres do que homens em São Paulo. Os técnicos da fundação afirmam que isso é explicado porque a esperança de vida ao nascer é maior para as mulheres – oito anos a mais do que os homens – e a migração dos últimos anos para o estado tem maior presença feminina.
Entre as cidades paulistas que apresentam maior crescimento está Bertioga com maior ritmo de crescimento populacional nos últimos cinco anos. Segundo dados da Fundação Seade, a população do município, que fica no litoral norte de São Paulo, aumentou 8,4% ao ano de 2000 a 2005, alcançando 44.500 habitantes este ano. Também cresceram em ritmo acelerado as cidades de Vargem Grande Paulista, Bady Bassitt, Santana de Parnaíba e Caieiras, todas com aumento da população acima de 5% ao ano.

Em contrapartida, municípios perderam habitantes. A maior redução, de 1,7% ao ano, ocorreu em Itaóca. Também perderam pessoas as cidades de Ribeira, São João do Pau d’Alho, Santa Rita d’Oeste e Santana da Ponte Pensa, mas a queda foi inferior a 1% ao ano.