Paulistanos já podem obter energia solar por meio de assinatura

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Publicado sexta-feira, 21 de julho de 2023 as 17:03, por: CdB

A energia para chegar aos clientes, principalmente pequenos negócios e residências, será gerada em uma usina solar instalada no telhado de galpões logísticos em Cajamar (Grande SP).

Por Redação, com ACSs – de São Paulo

A empresa de tecnologia energética Sun Mobi, com sede na capital paulista, começará a oferecer a partir de agosto energia solar por assinatura para consumidores da Região Metropolitana de São Paulo. Trata-se de um mercado com grande potencial de crescimento e que até então era inexplorado para o serviço já difundido no interior e litoral paulista; além de outros Estados.

Energia solar
As usinas de energia solar se multiplicam em Estados brasileiros e agora chegam à capital paulista

A energia para chegar aos clientes, principalmente pequenos negócios e residências, será gerada em uma usina solar instalada no telhado de galpões logísticos em Cajamar (Grande SP). Com 2,5 megawatts de potência, o empreendimento foi erguido por uma empresa de engenharia parceira da Sun Mobi, com investimentos estimados entre R$ 10 milhões a R$ 15 milhões.

— A usina já está em operação, estamos só nos processos formais finais com a concessionária (distribuidora Enel São Paulo) de mudança de titularidade… Isso deve acontecer já no próximo mês — adiantou Guilherme Susteras, sócio da Sun Mobi, a jornalistas.

Consumidor

Uma das modalidades da geração distribuída de energia, que cresce a taxas expressivas no Brasil, a energia solar “por assinatura” dispensa a instalação de painéis solares no local de consumo e outros investimentos por parte do consumidor.

O serviço pode ser contratado de forma digital e, após habilitação pela fornecedora junto à distribuidora de energia, o consumidor passa a estar vinculado a uma usina solar remota, recebendo créditos por essa geração que reduzem o valor final de sua conta de luz.

Os principais mercados atualmente para a “assinatura solar” são Minas Gerais, na área de concessão da Cemig, maior distribuidora do Brasil, e o interior e litoral de São Paulo, hoje principal estado para a geração distribuída, em áreas atendidas pela CPFL, por exemplo.

Usinas solares

Uma das dificuldades para que esse serviço chegasse à capital paulista era encontrar área para a construção das usinas solares, apontou Susteras.

— Para uma usina de 2,5 MW, você precisa de cerca de 2,5 hectares. Aí você calcula quanto custa uma área dessa na cidade de São Paulo ou Grande São Paulo. É muito difícil achar — explicou o sócio da Sun Mobi, que é uma das primeiras energytechs a atuar nesse mercado no Brasil.

A alternativa foi utilizar o telhado de galpões logísticos para instalar os painéis fotovoltaicos.

— Nossa usina foi construída como parte do projeto original do galpão. Alguns operadores de galpão, na virada da lei 14.300 [marco legal da geração distribuída], já pediram autorização para um dia construir (usinas) nos seus telhados. Talvez nos próximos seis a 18 meses, vamos ver outros operadores de galpão inaugurando suas usinas de telhado — concluiu.

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