Parreira defende menos jogos nas próximas eliminatórias

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Publicado terça-feira, 11 de outubro de 2005 as 14:13, por: CdB

Apenas um jogo separa o Brasil do final de sua campanha nas eliminatórias para a Copa do Mundo, mas o técnico Carlos Alberto Parreira já encampa o discurso de que a próxima competição que irá definir vagas no Mundial deve ser mais curta.

Para garantir seu passaporte para a Alemanha, em 2006, o time comandado por Parreira terá completado 18 jogos, em eliminatórias que começaram no longínquo ano de 2003 e tem como regulamento o confronto entre todos os times em dois turnos.

– O Brasil já manifestou seu desejo de contar com uma competição eliminatória mais curta. O desgaste neste tipo de disputa é muito grande – comentou o treinador brasileiro sobre o modelo adotado para a definição de vagas.

Apesar da “choradeira” brasileira, o sistema deve ser mantido para o Mundial de 2010, que será disputado na África do Sul. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) parece ser a única na América do Sul contrária ao sistema adotado.

Para o treinador brasileiro, o ideal seria uma disputa por uma vaga na Copa composta por apenas oito jogos. O sistema seria semelhante ao de hoje, mas com equipes divididas em dois grupos de cinco componentes -o esquema de turno e returno seria mantido.

A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) deve anunciar nas próximas semanas uma reunião para que as Confederações decidam a manutenção ou não do modelo, que já foi adotado nas eliminatórias dos dois últimos Mundiais e voltou a ser repetido para a Copa do Mundo da Alemanha.

Os jogadores brasileiros também reclamam do excesso de jogos pelas eliminatórias. Para o meia Alex, o sistema de disputa é o mais justo, mas alguma iniciativa deveria ser tomada para encurtar a competição.

– Talvez não seja preciso alterar o número de partidas. O que cansa é que a equipe se reúne muitas vezes para poucas partidas. O que poderia ser feito é aumentar o número de confrontos em seqüência – analisou o meia do Fenerbahce, da Turquia.