O ministro da Fazenda disse há pouco que espera para este ano crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em torno de 2% e que este será um importante passo para o governo estabelecer uma agenda de crescimento.
– Isso são as condições que o país conseguiu saindo de uma situação de extrema crise econômica e sem ter decréscimo de crescimento – comentou o ministro, ao citar paises que ao observarem crises semelhantes à do Brasil, no ano passado, sofreram quedas de até 7%.
As projeções de crescimento do Banco Central para este ano é de 1,5%. Palocci também destacou que as medidas anunciadas na semana passada na área de microcrédito têm por objetivo colaborar na retomada do crescimento econômico.
– Uma das condições para o crescimento é a garantia de que existir ou não crédito para as pessoas – disse ele.
O ministro considerou positivas as projeções contidas no Relatório de Inflação, em que o Banco Central propõem cenários de crescimento de 1,5% caso a taxa Selic permaneça em 26% até o final do ano e outra, de 1,8% caso os juros básicos caiam até dezembro.
O ministro não quis comentar a expressão “espetáculo do crescimento” utilizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada em referência aos novos rumos que o governo pretenda dar à economia a partir de julho.
Palocci foi ao Banco Central para participar da cerimônia de transmissão de cargo do ex-diretor Política Econômica do Banco Central, Ilan Goldfajn para o atual Afonso Beviláqua.