Otan inicia exercícios militares no espaço aéreo do mar Báltico

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Publicado segunda-feira, 30 de maio de 2022 as 10:04, por: CdB

Os exercícios são realizados nos setores do mar Báltico pertencentes à Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia, bem como em seus territórios, informou o Comando-Geral das Forças Armadas polonesas, citado pela mídia.

Por Redação, com Sputnik – de Washington

Nesta segunda-feira, a Otan começou os exercícios de defesa aérea Ramstein Legacy 2022 no espaço aéreo do mar Báltico.

Otan começou os exercícios de defesa aérea Ramstein Legacy 2022 no espaço aéreo do mar Báltico

Os exercícios são realizados nos setores do mar Báltico pertencentes à Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia, bem como em seus territórios, informou o Comando-Geral das Forças Armadas polonesas, citado pela mídia.

Além da Polônia, participam tropas dos EUA, da França, Alemanha, Noruega, República Tcheca, Eslováquia, Reino Unido, Itália, Bélgica, Romênia, Turquia e Espanha.

Está previsto que as manobras, que integrarão as forças aéreas aliadas e unidades de mísseis terrestres, ocorram entre 30 de maio e 12 de junho. O objetivo dos exercícios é elevar a cooperação, interoperabilidade técnica e integração das forças de defesa aérea da Otan.

Navios dos EUA, Alemanha e França

Navios de guerra dos EUA, França e Alemanha estarão em Helsinque até esta segunda-feira, segundo informa a Marinha finlandesa.

Especifica-se que todas as embarcações estão participando de exercícios na parte norte do mar Báltico e que as manobras ocorrem em meio ao processo em curso de adesão da Suécia e Finlândia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

“Esta semana Helsinque será visitada por uma frota naval internacional. Dois navios da Marinha dos EUA, o USS Gravely e o USS Gunston Hall, e o navio Latouche-Tréville da Marinha francesa estarão de visita a Helsinque de 27 a 30 de maio de 2022”, aponta comunicado.

Todos eles estarão atracados no porto de Hernesaari, na capital do país nórdico, onde no início desta semana chegou o navio da Marinha alemã FGS Sachsen.

No contexto dos acontecimentos na Ucrânia, em 18 de maio a Finlândia e a Suécia apresentaram seus pedidos de adesão ao secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.

Anteriormente foi divulgado que a Turquia bloqueou o início do processo de análise das candidaturas. O presidente turco disse que Ancara não podia dizer “sim” à adesão da Finlândia e da Suécia à Otan, referindo-se ao suposto “abrigo” que os países nórdicos concedem a grupos curdos ligados ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em curdo) que buscam autonomia e os quais a Turquia considera “terroristas”.

A Rússia, por sua vez, tem repetidamente observado que a Otan visa o confronto. O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, declarou que a expansão da Aliança não trará mais segurança para a Europa e que esse bloco militar tem uma natureza agressiva.

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