Depois de uma paralisação durante o Carnaval, a operação Pressão Máxima, deflagrada pela Secretaria de Segurança em novembro de 2003, volta a ser acionada hoje pelo secretário Anthony Garotinho. O objetivo é estrangular o crime organizado que se articula nas comunidades.
A ação foi responsável por centenas de prisões e apreensão de drogas, armas e mercadorias roubadas. Segundo o delegado Paulo Souto, 850 policiais, sendo 575 militares e 275 civis, divididos por dois turnos, farão diariamente incursões em 64 locais, espalhados por todo o Grande Rio – 32 locais pela manhã e 32 à tarde.
O fator surpresa permanecerá, porque os envelopes com os locais serão abertos pelos comandantes de cada área momentos antes de a operação começar.
Em quatro meses de atuação, a Operação Pressão Máxima resultou em 598 pessoas presas, 400 armas e 85 granadas apreendidas, 134 veículos e mais de 30 cargas de mercadorias recuperados. Também houve queda na incidência de alguns crimes, como roubo de carros nas regiões onde ocorreu a operação.
Além de bandidos qualificados, a polícia está orientada a prender qualquer pessoa que promova distúrbios, como queima e depredação de ônibus, para inibir futuras ações de baderneiros. Essas pessoas serão autuadas no crime de assoaição para o tráfico que inafiancácel.