Operação da PF investiga empresa ligada a aliado de Lira

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Publicado segunda-feira, 5 de junho de 2023 as 12:19, por: CdB

Segundo a PF, os pagamentos destinados à construtora foram feitos entre abril e outubro de 2020, o mesmo período em que foram acertados os detalhes dos acordos na compra dos equipamentos de robótica.  

Por Redação, com Brasil de Fato e ACS – de Brasília

As investigações da Polícia Federal (PF) sobre os esquemas de corrupção na compra de equipamentos de robótica apontam que o empresário Edmundo Catunda repassou R$ 550 mil à Construtora EMG, que levantou a residência de Luciano Cavalcante, braço direito de Arthur Lira (PP-AL).  

Arthur Lira (primeiro da esquerda à direita) e Luciano Cavalcante (terceiro da direita à esquerda)

A Operação Hefesto da Polícia Federal (PF) investiga fraudes e lavagem de dinheiro a partir de contratos de compra de equipamentos robótica para escolas em Alagoas com dinheiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Ex- assessor do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) em seu gabinete, Cavalcante hoje trabalha com a liderança do PP na Câmara. O empresário Edmundo Catunda, por sua vez, é sócio da empresa Megalic, que ganhou as licitações de kits de robótica para escolas de municípios em Alagoas. 

Segundo a PF, os pagamentos destinados à construtora foram feitos entre abril e outubro de 2020, o mesmo período em que foram acertados os detalhes dos acordos na compra dos equipamentos de robótica.  

Em nota, a PF afirma que identificou que “foram realizadas, pelos sócios da empresa fornecedora (Megalic) e por outros investigados, movimentações financeiras para pessoas físicas e jurídicas sem capacidade econômica e sem pertinência com o ramo de atividade de fornecimento de equipamentos de robótica, o que pode indicar a ocultação e dissimulação de bens, direitos e valores provenientes das atividades ilícitas”. 

PF extradita de Portugal brasileiro condenado a 25 anos de prisão

A Policia Federal em Pernambuco, através de sua Representação Regional da Interpol, promoveu a extradição de um fugitivo brasileiro, condenado no Brasil a 25 anos de prisão pela morte de duas pessoas ao dirigir embriagado, pela contramão.

O voo com o extraditando chegou na última quinta-feira (1/6) ao aeroporto Internacional dos Guararapes. Ele foi trazido de Portugal e escoltado por policiais federais que o conduziram até o IML- Instituto de Medicina Legal- para fazer exame de corpo de delito e em seguida foi encaminhado para o COTEL- Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna onde ficará à disposição da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Pernambuco.

Entendo o caso

Representação Regional da Interpol fez a publicação da difusão vermelha que resultou na prisão efetuada por autoridades portuguesas no último dia 2.

A difusão se deu pelo fato de, no início de 2011, na capital de Pernambuco, o homem conduzia seu conduzia um veículo em alta velocidade, com sinais de embriaguez e na contramão, colidindo com uma motocicleta, um veículo atropelando três pessoas. Duas delas vieram a falecer. Uma dessas vítimas deixou uma mulher e dois filhos menores.

Ele teve sua condenação a mais de 25 anos de reclusão em 2014, pelo Primeiro Tribunal do Júri da Capital, e, após recursos dentro do processo a manutenção definitiva pela prisão preventiva, foi decretada, no dia 04/08/2022, tendo ficado foragido do Brasil nesse período.

Seu nome foi colocado na difusão Vermelha em 2022 por solicitação da justiça pernambucana, quando a partir daí passou a ser procurado nos 190 países que compõem a Interpol.

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