Operação Gólgota apreende drogas e celulares em presídios

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Publicado terça-feira, 30 de setembro de 2014 as 11:51, por: CdB
Também foram cumpridos nove mandados de prisão em face de pessoas que já encontravam-se presas em razão de outros crimes
Também foram cumpridos nove mandados de prisão em face de pessoas que já encontravam-se presas em razão de outros crimes

Em continuidade à Operação Gólgota em Itaperuna, região noroeste do Estado do Rio, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e a Promotoria de Investigação Penal que atua no município, em parceria com as polícias militar e civil e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), apreenderam drogas, celulares, anotações do tráfico e carregadores em, pelo menos, quatro presídios do Estado. A ação teve início na última quinta-feira, quando 11 traficantes foram presos.

Também foram cumpridos nove mandados de prisão em face de pessoas que já encontravam-se presas em razão de outros crimes. A operação, que também cumpriu mandados de busca e apreensão, foi realizada nos presídios Nilza da Silva (Campos), Edgar Costa (Niterói), Ary Franco e Vicente Piragibe (Rio de Janeiro).

Entre o material apreendido estavam seis celulares, quatro chips de telefone, 218 trouxinhas de maconha, 133 sacolés e mais 57g de cocaína, 22 comprimidos para disfunção erétil, seis estoques, quatro carregadores, anotações do tráfico, cachimbos e material para endolação.

A ação é resultado de denúncia por tráfico de drogas e associação ao tráfico oferecida pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) no último dia 19, à 2ª Vara da Comarca de Itaperuna, contra cerca de 20 integrantes da organização criminosa. Segundo informações do GAECO e da Promotoria de Justiça de Itaperuna, as apreensões confirmam todo o material probatório já reunido na denúncia, aceita pela Justiça.

Os criminosos atuam nos morros do Castelo, Marca Tempo e Horto Florestal (Morro do Cristo) e no bairro Fiteiro e muitos, mesmo estando presos, continuavam a exercer suas atividades, traficando entorpecentes tanto dentro das unidades prisionais quanto comandando operações do lado de fora.