Operação dos EUA deixa 15 jihadistas mortos no Iraque

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Publicado sábado, 31 de agosto de 2024 as 11:00, por: CdB

Segundo o Comando Central no Oriente Médio, o grupo estava equipado com ‘numerosas armas, granadas e cinturões explosivos’.

Por Redação, com CartaCapital – de Washington

Uma operação conjunta entre forças norte-americanas e iraquianas matou 15 membros do grupo Estado Islâmico no oeste do Iraque, informou na sexta-feira o Comando Central no Oriente Médio do Exército dos Estados Unidos.

Soldados do exército dos EUA caminham por base aérea no norte do Iraque, em 29 de março de 2020

“Esse grupo do EI estava equipado com numerosas armas, granadas e cinturões explosivos. Não há indícios de que tenha havido vítimas civis”, acrescentou o Centcom na rede social X.

A operação, realizada na manhã de quinta-feira, “teve como alvo dirigentes do EI com o objetivo de desmantelar e enfraquecer a capacidade do grupo de planejar, organizar e realizar atentados contra civis no Iraque e contra cidadãos, aliados e parceiros americanos na região e fora dela”, informou o Exército.

O Centcom especificou que o Exército iraquiano “continua explorando o local da incursão”, sem fornecer mais detalhes da operação nem sua localização exata.

Os Estados Unidos têm cerca de 2,5 mil soldados destacados no Iraque e quase 900 na Síria como parte de uma coalizão internacional criada para lutar contra o EI.

Oriente Médio

As forças dessa aliança foram alvo recente de dezenas de ataques com drones e foguetes, tanto no Iraque quanto na Síria, enquanto a violência relacionada com a guerra entre Israel e Hamas em Gaza atraiu grupos armados apoiados pelo Irã em todo o Oriente Médio.

Após sua ascensão meteórica ao poder em 2014 e a conquista de vastos territórios no Iraque e na vizinha Síria, o EI viu seu autoproclamado “califado” desmoronar sob sucessivas ofensivas nesses dois países.

Embora as autoridades iraquianas tenham declarado “vitória” sobre o EI no final de 2017, células jihadistas continuam atacando esporadicamente soldados e policiais, especialmente em áreas rurais e remotas.

Em 15 de agosto, o Iraque anunciou o adiamento do fim da missão da coalizão internacional anti-jihadista liderada por Washington, justificando esse adiamento nos “últimos acontecimentos” em um contexto regional tenso.

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