O assessor para o Desenvolvimento Humano Sustentável do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), José Libanio, afirmou que o Brasil pode vai conseguir melhorar posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) na medida em que implementar políticas públicas para melhorar condições de vida da população.
“O Brasil precisa de políticas públicas adequadas que acabem resultando numa melhor qualidade de vida para as pessoas. Inevitavelmente elas fazem o índice melhorar e fazem com que o Brasil chegue a esse patamar de alto desenvolvimento humano”, ressaltou.
Apesar da pequena alta na expectativa de vida – de 67,8 para 68 anos -, o indicador ainda continua baixo em relação aos outro países. Os índices de educação e renda dos brasileiros permaneceram estáveis. Na educação, o Brasil ocupou uma marca superior à média latino-americana, o que situou o país na 62ª entre as 177 posições.
Já com relação à renda da população brasileira, que é calculada com base no Produto Interno Bruto (PIB) do país, o Brasil está nove posições acima no ranking de renda em comparação à sua classificação pelo IDH.
O Brasil continua situado entre os países que possuem um médio índice de desenvolvimento humano, que possuem IDH entre 0,5 e 0,8. O índice do Brasil no relatório divulgado hoje é de 0,775. “O Brasil acumulou ao longo das décadas o suficiente para estar melhor do que os países com baixo desenvolvimento humano, e próximo aos países de alto desenvolvimento humano. Tendo um esforço do governo nos três níveis, da sociedade civil e da iniciativa privada, o Brasil poderá chegar no alto nível de desenvolvimento humano esperamos nós num futuro não muito distante”, afirma o Libanio.