Antes da aprovação do texto com a proposta ao G 20, o grupo dos 20 países em desenvolvimento liderado pelo Brasil e pela Índia, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, avaliou o documento final da 6ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) como “modesto, mas não insignificante”.
Na reunião de chefes de delagação ele havia recomendado a aprovação da proposta, dentro do espírito de comprometimento, de todos os países, em continuar negociando em outra questão fundamental: o acesso ao mercado agrícola europeu. Em nome do Brasil, Amorim disse que aprovava a declaração final da Conferência.
As últimas negociações se estenderam por toda a madrugada e avancaram na manhã de hoje, quando ainda perdurava o impasse. O director-geral da OMC, Pascal Lamy, passou então a articular um acordo entre as principais lideranças, por telefone, e no começo da tarde ficou acertada a data de 2013 para o fim dos subsídios às exportações agrícolas, com a ressalva de que parte substancial desses subsídios terá de ser eliminada até a metade do prazo de implementação do acordo – o que deverá ocorrer em 2010.