Seis pessoas morreram na Espanha pelas elevadas temperaturas dentro deste verão e a última vítima foi um homem de 74 anos que morreu em Extremadura, uma região do oeste espanhol onde estes dias se superam os 40 graus centígrados.
A primeira vítima mortal foi no passado dia 29 de junho, quando um homem de 48 anos morreu por causa de uma hipertermia em Argamasilla de Calatrava, no centro do país.
No dia 30 de junho se registraram dois novos falecimentos, o de um homem de 69 anos em Madri e outro de 72 anos em Cabra, na sulina província de Córdoba.
No dia 2 de julho morreu uma mulher de 53 anos em Jerez de la Frontera, vítima de um golpe de calor, a mesma causa que aparentemente matou no dia seguinte outra mulher de 60 anos na cidade de Córdoba.
A última vítima das cíclicas ondas de calor que sofre o país este verão é um homem de 74 anos, que morreu ontem na localidade de Barcarrota.
No passado dia 30 de junho, a ministra espanhola de Saúde e Consumo, Elena Salgado, apresentou uma campanha com conselhos úteis aos cidadãos para combater e prevenir os efeitos do calor estival, à qual se destinaram quase 2 milhões de dólares.
Na campanha se insiste aos cidadãos na necessidade de beber água com freqüência, evitar atividades intensas nas horas de mais calor, permanecer em lugares frescos e o uso de roupa cômoda e clara.
Salgado lembrou que desde 1 de junho estão ativados na Espanha os dispositivos de prevenção relacionados com eventuais ondas de calor que poderiam afetar o país.
Nos últimas dias, uma massa de ar procedente do Saara africano se instalou sobre a península Ibérica e provoca que as temperaturas diurnas superem os 40 graus centígrados, especialmente na metade sul da Espanha.