Noruega mantém autor de massacre de Utoya preso

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Publicado terça-feira, 1 de fevereiro de 2022 as 13:45, por: CdB

 

O terrorista foi condenado a 21 anos de prisão, a pena mais severa da Noruega e que pode ser estendida indefinidamente. Da prisão, Breivik nunca se arrependeu de seus atos e continuou a dizer que iria defender o nazismo “até sua morte”.

Por Redação, com ANSA – de Oslo

O terrorista de extrema-direita Anders Breivik continuará preso, decidiu a Justiça da Noruega nesta terça-feira. A defesa do assassino, que matou 77 pessoas em um massacre nas cidades de Oslo e Utoya em 2011, havia solicitado a liberdade condicional.

Breivik continuará preso na Noruega

Segundo a mídia norueguesa, os juízes consideraram que “há um claro risco que ele vai retomar seu comportamento que levou aos ataques terroristas de 22 de julho”.

O terrorista foi condenado a 21 anos de prisão, a pena mais severa da Noruega e que pode ser estendida indefinidamente. Da prisão, Breivik nunca se arrependeu de seus atos e continuou a dizer que iria defender o nazismo “até sua morte”.

No entanto, a defesa já recorreu diversas vezes por “tratamento desumano” sofrido por ele na prisão de máxima segurança de Skien, já que ele é o único detento do local. Porém, o presídio tem uma cela com sala de estudos e equipamentos eletrônicos, além dele ter autorização para fazer exercícios na academia da prisão e tomar uma hora de sol por dia.

Ataques

Os ataques de Breivik chocaram a Noruega e são considerados os mais violentos desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

Os atos começaram no meio da tarde do dia 22 de julho de 2011.

Primeiro, o terrorista levou um carro-bomba para um quarteirão que abriga edifícios do governo e o deixou em frente ao prédio onde ficava o gabinete do então premiê Jens Stoltenberg, de centro-esquerda. A explosão do veículo deixou oito mortos e feriu outras 209 pessoas.

De lá, o assassino partiu para a ilha de Utoya, onde ocorria um acampamento de verão da juventude do Partido Trabalhista, ao qual Stoltenberg pertencia. Usando um uniforme da polícia e uma identificação falsa, ele começou a disparar contra os jovens e matou 69 pessoas. Quando os agentes chegaram ao local, ele não se opôs à prisão e nunca pediu desculpas pelos crimes.

 

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