Naufrágios no Mediterrâneo deixam mortos e desaparecidos

Arquivado em: Destaque do Dia, Europa, Mundo, Últimas Notícias
Publicado segunda-feira, 17 de junho de 2024 as 12:50, por: CdB

O barco francês levou a bordo 12 sobreviventes, que foram transferidos para um navio de carga e depois para uma patrulha da guarda costeira italiana. Um deles morreu logo depois que o grupo foi levado para terra firme na Calábria.

Por Redação, com Reuters – de Roma

Ao menos 11 imigrantes morreram e dezenas foram dados como desaparecidos nesta segunda-feira após dois naufrágios na costa sul da Itália, de acordo com uma instituição de caridade alemã e a guarda costeira italiana.

Chegada de sobreviventes em Roccella Ionica, sul da Itália

O grupo de ajuda alemão RESQSHIP, que opera o navio de resgate Nadir, disse que retirou 51 pessoas de um barco de madeira que estava afundando, incluindo duas inconscientes, e encontrou 10 corpos presos na parte inferior da embarcação.

“Nossos pensamentos estão com suas famílias. Estamos com raiva e tristes”, escreveu no X.

O RESQSHIP não deu detalhes sobre onde ou quando a operação de resgate ocorreu, mas, de acordo com o serviço de rastreamento marinetraffic.com, o Nadir estava ao largo do porto de Sfax, no leste da Tunísia, na segunda-feira.

Separadamente, a guarda costeira italiana disse que estava procurando por um número não especificado de imigrantes desaparecidos após o naufrágio de um barco a vela cerca de 220 quilômetros a leste da região da Calábria.

A guarda costeira afirmou que o barco parcialmente afundado, que se presume ter partido de um porto turco, foi avistado pela primeira vez por um barco francês em águas internacionais onde as zonas de busca e resgate da Itália e da Grécia se sobrepõem.

Sobreviventes

O barco francês levou a bordo 12 sobreviventes, que foram transferidos para um navio de carga e depois para uma patrulha da guarda costeira italiana. Um deles morreu logo depois que o grupo foi levado para terra firme na Calábria.

A emissora pública italiana RAI informou que “ao menos 50″ imigrantes estariam desaparecidos, enquanto o veterano jornalista de imigração Sergio Scandura escreveu no X que pelo menos 64 pessoas estavam desaparecidas. Ele disse que afegãos, iranianos e curdos iraquianos estavam na embarcação.

De acordo com a Organização Internacional para as Migrações, das Nações Unidas, mais de 23,5 mil imigrantes morreram ou desapareceram no Mediterrâneo central desde 2014, tornando-o uma das rotas de imigração mais perigosas do mundo.

Neste mês, 11 corpos foram recuperados do mar na costa da Líbia.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *