MPRJ obtém prisão de quatro pessoas por extorsão mediante sequestro

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Publicado segunda-feira, 20 de maio de 2024 as 11:13, por: CdB

Anic de Almeida Peixoto Herdy, de 54 anos, desapareceu em 29 de fevereiro deste ano, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio. De acordo com as investigações, o mentor do crime, funcionário da família das vítimas há aproximadamente três anos.

Por Redação, com ACS – do Rio de Janeiro

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Promotoria de Justiça de Investigação Penal de Petrópolis, denunciou à Justiça, no dia 14 de maio, quatro pessoas envolvidas no desaparecimento de uma mulher. A pedido da PIP de Petrópolis, o Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Petrópolis decretou as prisões preventivas dos acusados. Os denunciados estão presos.

De acordo com apurado, o idealizador do sequestro apresentou-se à família como policial federal

Anic de Almeida Peixoto Herdy, de 54 anos, desapareceu em 29 de fevereiro deste ano, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio. De acordo com as investigações, o mentor do crime, funcionário da família das vítimas há aproximadamente três anos, aproveitando-se da confiança nele depositada pela família e do conhecimento sobre a sua rotina, arquitetou o plano criminoso e contou com o auxílio dos filhos e de uma mulher, com quem mantinha relacionamento amoroso, para sua execução. 

De acordo com apurado, o idealizador do sequestro apresentou-se à família como policial federal, sem ser, no entanto, conquistando, de imediato, a sua confiança e, assim, passou a realizar a segurança pessoal dos seus integrantes, além de ter acesso irrestrito a cartões de crédito e às respectivas senhas.

A denúncia do MPRJ também destaca que o marido da vítima, sem conhecimento da verdadeira identidade dos sequestradores, pagou o resgate de aproximadamente R$ 4,6 milhões para libertá-la, o que, no entanto, não ocorreu até o oferecimento da denúncia.

Ainda segundo a denúncia, a vítima desapareceu em 29 de fevereiro, mas somente em 14 de março o caso foi levado ao conhecimento da Polícia Civil. A ideia de não levar os fatos ao conhecimento das autoridades locais partiu do próprio funcionário das vítimas, retardando o início das investigações.

Idealizador do sequestro

De acordo com as diligências investigatórias realizadas pelo MPRJ e pela Polícia Civil, o homem, idealizador do sequestro, e os demais acusados, foram os reais beneficiários do valor pago a título de resgate.

No dia do pagamento do resgate, o grupo criminoso adquiriu um veículo de luxo, avaliado em RS 500 mil, pagos em espécie. Além do veículo, uma motocicleta e 950 celulares foram adquiridos pelos acusados com o dinheiro obtido ilicitamente.

A inicial da ação penal também destaca que o marido da mulher desaparecida realizou mais de quarenta transferências bancárias por orientação do funcionário e em contas por ele indicadas para aquisição de dólares, também para pagamento do resgate.

A linha de investigação da Promotoria de Justiça e da 105ª Delegacia de Polícia aponta para suspeitas de que a vítima sequestrada foi assassinada pelo grupo e teve seu cadáver ocultado, motivo pelo qual as investigações prosseguirão em procedimento investigatório criminal próprio. Também há indícios da prática dos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que serão devidamente apurados.

Violência doméstica

Policiais civis da 5ª DP (Mem de Sá) prenderam, no sábado, uma babá acusada de agredir a criança que estava sob seus cuidados, de apenas 8 meses. Ela foi localizada e detida em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio. A ação ocorreu após investigações da distrital, que recebeu denúncia das atitudes da mulher e passou a monitorar a suspeita.

Ao analisar imagens de câmeras de segurança, foi possível observar a babá tendo atitudes agressivas com a criança, enquanto estavam na brinquedoteca do prédio, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Segundo os agentes, a conduta foi tipificada como tortura-castigo. Além disso, outros vídeos mostram a mulher pintando as unhas e a criança estando desassistida.

De acordo com os pais do bebê, os dois já tinham percebido condutas agressivas da mulher, mas nunca com o bebê. O casal afirmou que, há algumas semanas, chegou a ver manchas roxas no filho e, ao conferir as imagens de monitoramento da residência, após a denúncia na distrital, observaram cenas de descuido da babá com o bebê.

Contra a mulher, os agentes cumpriram um mandado de prisão. Ela foi detida e conduzida para a delegacia.

Babá acusada de agredir criança é presa

Policiais civis da 5ª DP (Mem de Sá) prenderam, no sábado, uma babá acusada de agredir a criança que estava sob seus cuidados, de apenas 8 meses. Ela foi localizada e detida em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio. A ação ocorreu após investigações da distrital, que recebeu denúncia das atitudes da mulher e passou a monitorar a suspeita.

Ao analisar imagens de câmeras de segurança, foi possível observar a babá tendo atitudes agressivas com a criança, enquanto estavam na brinquedoteca do prédio, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Segundo os agentes, a conduta foi tipificada como tortura-castigo. Além disso, outros vídeos mostram a mulher pintando as unhas e a criança estando desassistida.

De acordo com os pais do bebê, os dois já tinham percebido condutas agressivas da mulher, mas nunca com o bebê. O casal afirmou que, há algumas semanas, chegou a ver manchas roxas no filho e, ao conferir as imagens de monitoramento da residência, após a denúncia na distrital, observaram cenas de descuido da babá com o bebê.

Contra a mulher, os agentes cumpriram um mandado de prisão. Ela foi detida e conduzida para a delegacia.

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