Moscou diz que Israel ignora resolução da ONU sobre cessar-fogo

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Publicado quinta-feira, 5 de setembro de 2024 as 14:22, por: CdB

Em retaliação, Israel lançou uma declaração de guerra contra o Hamas e lançou uma série de bombardeios em Gaza, que até agora deixaram mais de 40,8 mil mortos e cerca de 94,3 mil feridos.

Por Redação, com Sputnik – de Moscou

Israel busca uma resolução militar para o conflito na Faixa de Gaza, ignorando a resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre um cessar-fogo gradual no enclave palestino, declarou Dmitry Polyansky, vice-representante da Rússia na ONU.

Rússia diz que Israel ignora resolução da ONU sobre cessar-fogo em Gaza

– Se o conselho estiver mais ou menos consciente do que precisa ser feito (para resolver o conflito), e a Resolução 2735, aprovada no dia 10 de junho, apesar de todas as suas deficiências, reflete amplamente este entendimento, então os líderes israelenses estão obstinadamente à procura de uma solução militar para este problema, tratando de ignorar a decisão do Conselho de Segurança – disse Polyansky na quarta-feira, durante uma sessão do Conselho de Segurança da ONU.

O diplomata russo observou que o Conselho de Segurança “está unido no entendimento de que a libertação dos reféns israelenses e estrangeiros por meios militares é impossível e não há alternativa às negociações”.

– No entanto, a liderança de Israel, infelizmente, ainda considera as negociações apenas uma cortina de fumaça que permite desviar a atenção da comunidade internacional da solução forçada do problema palestino – acrescentou o vice-representante russo na ONU.

Ataque coordenado do Hamas

Em 7 de outubro, um ataque coordenado do Hamas contra mais de 20 comunidades israelenses deixou mais de 1,1 mil mortos e cerca de 5,5 mil feridos e levou à captura de 253 reféns, dos quais cerca de 100 foram posteriormente libertados em trocas de prisioneiros.

Em retaliação, Israel lançou uma declaração de guerra contra o Hamas e lançou uma série de bombardeios em Gaza, que até agora deixaram mais de 40,8 mil mortos e cerca de 94,3 mil feridos.

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