Acusado pelo Kremlin de neonazismo, o grupo liderou a resistência contra a ocupação russa em Mariupol, cidade da província de Donetsk na costa do Mar de Azov, de onde vem o nome do regimento.
Por Redação, com ANSA e Reuters – de Moscou/Kiev
A Suprema Corte da Rússia definiu o Regimento de Azov, milícia de extrema direita incorporada às Forças Armadas da Ucrânia, como “organização terrorista”.
A decisão anunciada nesta terça-feira atende a um pedido do Ministério Público e permite penas mais duras para membros do grupo.
O código penal da Rússia prevê até 10 anos de prisão para integrantes de organizações terroristas e até 20 anos de cadeia para seus líderes.
O Batalhão de Azov foi formado por militantes de extrema direita em 2014, na esteira dos conflitos separatistas no leste da Ucrânia, e depois seria incorporado como um regimento da Guarda Nacional.
Acusado pelo Kremlin de neonazismo, o grupo liderou a resistência contra a ocupação russa em Mariupol, cidade da província de Donetsk na costa do Mar de Azov, de onde vem o nome do regimento.
Mais de 10 milhões cruzaram fronteira da Ucrânia
O número de pessoas que cruzaram a fronteira da Ucrânia desde o início da guerra ultrapassou a marca de 10 milhões, informou nesta terça-feira o Alto Comissariada das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).
Um total de 10.107.957 pessoas cruzaram as fronteiras vindas da Ucrânia desde 24 de fevereiro, conforme a contagem da agência.