O ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, Jack Straw, negou que a Síria seja a próxima na lista de países a serem atacados pelos Estados Unidos e pela Grã-Bretanha na campanha contra armas de destrição em massa.
A retórica americana tem se tornado cada vez mais hostil, culminando com acusações feitas recentemente pelo presidente George W. Bush. Ele disse acreditar que a Síria tenha armas químicas.
De acordo com Jack Straw, a Síria deve cooperar com os EUA e com a Grã-Bretanha e informar se líderes iraquianos se refugiaram no país, além de responder se está desenvolvendo armas químicas e biológicas.
Straw disse não saber se a Síria vem desenvolvendo esse tipo de armas ou não, por isso uma dicussão sobre o assunto seria necessária.
Informações incorretas
O diplomata britânico Mike O’Brien deve participar de discussões sobre o assunto com representantes do governo sírio nesta segunda-feira, em Damasco.
No domingo, Bush advertiu Damasco a cooperar com o desmantelamento do governo de Saddam Hussein no Iraque, após acusar o país de ter armas químicas.
Autoridades sírias rejeitaram as acusações feitas pelo presidente americano.
O vice-embaixador da Síria em Washington, Imad Moustapha, disse que as acusações eram resultado de informações incorretas.
O secretário de Estado americano, Colin Powell, já havia alertado o país a não se tornar um refúgio para autoridades iraquianas que estavam fugindo de Bagdá.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, também tinha advertido a Síria para que não deixasse passar por suas fronteiras equipamentos militares destinados ao regime de Saddam Hussein.