Mercado mundial da maconha legalizada supera todas as expectativas

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Publicado sexta-feira, 21 de junho de 2024 as 18:01, por: CdB

Um estudo divulgado nesta sexta-feira pela ‘Cannabis – Worldwide’, uma instituição que monitora o mercado de cânhamo, no mundo, revela que a receita do setor de cannabis deve atingir US$ 64,73 bilhões em 2024. A previsão é de que a receita cresça 3,01% anualmente, levando a um volume de mercado de US$ 75,09 bilhões até 2029.

Por Redação, com agências internacionais – de Nova York, NY-EUA

Enquanto setores mais retrógrados da sociedade brasileira mantêm estagnado o debate sobre a descriminalização das drogas, em especial a maconha, o mundo experimenta um mercado altamente lucrativo com o comércio legal de cannabis.

maconha
A maconha é liberada em vários Estados norte-americanos, que passaram a faturar mais com o imposto pago por produtores

Um estudo divulgado nesta sexta-feira pela ‘Cannabis – Worldwide’, uma instituição que monitora o mercado de cânhamo, no mundo, revela que a receita do setor de cannabis deve atingir US$ 64,73 bilhões em 2024. A previsão é de que a receita cresça 3,01% anualmente, levando a um volume de mercado de US$ 75,09 bilhões até 2029.

Os Estados Unidos deverão gerar as receitas mais elevadas: US$ 42,98 milhões em 2024. No mercado mundial de cannabis, os Estados Unidos continuam liderando em inovação e investimento, moldando tendências globais na legalização e no desenvolvimento de produtos.

 

Derivados

O mercado da cannabis abrange produtos derivados da planta utilizados para fins medicinais ou recreativos. Esses produtos podem incluir flores secas, óleos, produtos comestíveis, tinturas e produtos tópicos. Eles podem ser consumidos na forma de fumar, vaporizar, comer ou aplicar topicamente.

Na véspera, ok Supremo Tribunal Federal (STF) retomou o julgamento sobre o tema. O ministro Dias Toffoli foi o único a votar e manteve a constitucionalidade da Lei de Drogas, um texto restritivo e retrógrado na opinião de especialistas no setor. O voto do ministro, no entanto, não alterou o placar favorável a avanços na Lei. O julgamento permanece com cinco votos a favor e três contra a descriminalização.

O Supremo tenta diferenciar usuários e traficantes. A norma atual prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo para quem adquirir, transportar ou portar drogas para consumo pessoal.

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