Mercado de trabalho gaúcho empregou mais de 31 mil pessoas

A Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) e o Sistema Nacional de Emprego (Sine), colocaram 31.594 pessoas no mercado formal de trabalho (com carteira assinada) no Rio Grande do Sul entre janeiro e maio deste ano. O relatório de atendimento ao trabalhador revela que a falta de qualificação é o principal obstáculo ao preenchimento das vagas oferecidas pelas agências de contratação de mão-de-obra gaúcha.

Segundo o presidente da Fundação, Edir Domeneghini, o sistema FGTAS/Sine registrou 147 mil candidatos disputando as 53.653 vagas oferecidas nos primeiros cinco meses de 2005, para as quais foram encaminhadas 95 mil pessoas. – Mesmo assim, 22 mil postos de trabalho continuaram sem ocupação efetiva – revelou.

Domeneghini afirmou que a reversão do fenômeno é uma das prioridades do governo do estado, que investe R$ 17,8 milhões para capacitar 45 mil trabalhadores, a maioria fora do mercado formal, através do programa Qualificando o Trabalhador. Ele disse que a iniciativa já beneficiou mais de 70 localidades, com a realização de 84 oficinas para 10 mil pessoas.

No mês de maio, 5.925 trabalhadores foram colocados em emprego pelas agências gaúchas do sistema, das quais 2.088 na região metropolitana de Porto Alegre. “Cabe destacar que, na capital gaúcha, 617 pessoas conseguiram uma vaga no mercado de trabalho pela FGTAS/Sine, num aumento de 3,01% em relação ao mês de abril, a primeira variação positiva registrada no setor em 2005 na cidade”, destacou Domeneghini.

O levantamento mostra ainda a emissão de 75.132 Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS) pelas 131 agências instaladas em 125 municípios gaúchos, até o mês passado. Por outro lado, contabiliza 139.865 habilitações para recebimento de seguro-desemprego, de um total de 194.707 pessoas sem ocupação que procuraram o sistema FGTAS/Sine no período.