Diego Maradona foi submetido na terça-feira a um check-up em um hospital de Havana, antes de ser internado em outro centro médico para seguir seu tratamento contra o vício em drogas. O ex-craque do futebol, de 43 anos, chegou à capital cubana na noite de segunda-feira, depois de vencer uma série de brigas legais e médicas que postergaram seu regresso à ilha caribenha que se tornou seu segundo lar.
– Chegou muito animado, bem disposto para sua reabilitação – disse à Reuters o embaixador argentino em Havana, Raúl Taleb, que recebeu Maradona junto do ministro da Saúde cubano, José Ramón Balaguer, e o secretário do conselho de Estado, José Miyar Barrueco.
Segundo disse o embaixador Taleb, Miyar Barrueco transmitiu ao ex-atleta a vontade de ajudá-lo vinda do presidente cubano Fidel Castro.
Maradona, que chegou acompanhado por duas irmãs mais velhas, por seu médico Alfredo Cahe e seu advogado, passou a noite em um quarto do Centro de Saúde Mental (Censam) e foi levado ao Centro de Investigações Médico Quirúrgicas, um famoso hospital militar de Havana, no qual se atende à cúpula governante da ilha.
Uma vez comprovado seu estado de saúde, Maradona será internado em regime fechado no Censam, dependente do Ministério do Interior de Cuba, situado em um tranquilo subúrbio da capital do país, onde se seguirá um tratamento para superar sua dependência de cocaína.
– O primeiro será controlar sua obesidade e seus problemas cardíacos, depois dar a ele apoio psiquiátrico e psicológico – disse o embaixador sobre o estado do capitão da seleção argentina campeã do mundo no México, em 86.
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