Manifestações são retomadas após impeachment da presidente da Coreia do Sul

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Publicado sábado, 10 de dezembro de 2016 as 12:48, por: CdB

Os poderes de Park foram suspensos após 234 dos 300 membros do Parlamento votarem pelo impeachment, o que significa que mais de 60 membros do seu próprio partido apoiaram a moção

Por Redação, com Reuters – de Seul:

 

Manifestantes que pediam a renúncia da presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, marcharam neste sábado pela sétima semana seguida, um dia após o Parlamento votar pelo impeachment da presidente e colocar o destino de Park nas mãos de um tribunal composto por nove juízes.

Manifestantes que pediam a renúncia da presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, marcharam neste sábado pela sétima semana seguida
Manifestantes que pediam a renúncia da presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, marcharam neste sábado pela sétima semana seguida

A multidão estimada pelos organizadores em 200 mil pessoas lotava uma grande praça no Centro de Seul. Era significativamente menor do que nas semanas recentes. Porém festiva, com performances musicais entre discursos pedindo a saída de Park.

– Exigimos que o Tribunal Constitucional faça uma decisão de consciência. Justiça e não aja contra a vontade do povo – disse em discurso Jung Kang-ja, um dos líderes da coalizão de grupos civis apoiadores da manifestação.

Protestos

O primeiro-ministro, Hwang Kyo-ahn, que se tornou presidente interino na sexta-feira. Após a aprovação do impeachment no Parlamento. Ele pediu para autoridades garantirem que as manifestações sejam pacíficas. Tentou acalmar as ansiedades sobre segurança nacional e mercados financeiros.

– Até o momento, mercados financeiros e cambiais estão relativamente estáveis. Não há sinais de movimentos incomuns no Norte. Mas todos os servidores públicos devem ter vigilância em mente ao conduzirem suas funções – disse Hwang, durante encontro.

Os poderes de Park foram suspensos após 234 dos 300 membros do Parlamento votarem pelo impeachment. O que significa que mais de 60 membros do seu próprio partido apoiaram a moção.