Na sequência, o presidente ironizou o ‘grande gestor’ Jorge Paulo Lemann. As lojas Americanas, da qual Lemann é um dos acionistas majoritários, protagonizou um rombo de R$ 40 bilhões em dívidas.
Por Redação – de São Paulo
Durante solenidade, nesta sexta-feira, em comemoração aos 132 anos do Porto de Santos e para anunciar as obras do Túnel Santos-Guarujá, o presidente Lula (PT) criticou o que chamou de “narrativa de setores da elite econômica brasileira” para tentar destruir a imagem do Estado e de todo serviço público. Lula tinha, ao seu lado, o governador paulista, Tarcísio de Freitas (PL).
— Nós precisamos nos transformar em um país altamente desenvolvido, e é por isso que nós tiramos esse porto da política de privatização— disse o presidente.
Na sequência, o presidente ironizou o ‘grande gestor’ Jorge Paulo Lemann. As lojas Americanas, da qual Lemann é um dos acionistas majoritários, protagonizou um rombo de R$ 40 bilhões em dívidas.
Normalidade
— O grande gestor desse país era o cara das lojas Americanas, o tal do Paulo Jorge Lemann (Jorge Paulo Lemann), que deu um calote de quase R$ 40 bilhões nesse país, quebrando a loja dele e quase quebrando o sistema financeiro. E depois é o poder público que não sabe governar — disse
Lula disse, ainda, sobre a necessidade de retomar a “normalidade” democrática no país, sem ódio.
— Mais do que anúncio de dinheiro para o porto de Santos, esse ato significa que nós precisamos reinaugurar neste país a normalidade, e a normalidade é a gente respeitar o direito à diferença. Nós disputamos com o Tarcísio e perdemos as eleições. É voltar para casa, se preparar e disputar outra vez, e respeitar o direito de quem ganhou as eleições. Se não, a democracia fica capenga, e a democracia é o respeito à diversidade, à diferença, é aprender a conviver com quem a gente não gosta — concluiu.