Lula chama colegas sul-americanos para um ‘retiro’ de chefes de Estado

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Publicado sexta-feira, 28 de abril de 2023 as 15:43, por: CdB

O formato escolhido pelo governo brasileiro tem a intenção de criar um ambiente íntimo, no qual os presidentes sul-americanos possam conversar, sem interrupções, com grandes delegações por perto, sobre a ideia de o Brasil reativar a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), entre outros temas da agenda regional.

Por Redação – de Brasília
Maduro
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, foi convidado para o encontro, em Brasília

Em uma carta aos presidentes sul-americanos, divulgada nesta sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convida, oficialmente, os colegas a participar de um “retiro” de chefes de Estado na Capital Federal, no próximo dia 30 de maio.

O formato escolhido pelo governo brasileiro tem a intenção de criar um ambiente íntimo, no qual os presidentes sul-americanos possam conversar, sem interrupções, com grandes delegações por perto, sobre a ideia de o Brasil reativar a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), entre outros temas da agenda regional.

No documento encaminhado aos líderes, Lula aponta a necessidade de revitalizar a integração na América do Sul e pede que diferenças sejam deixadas de lado “em nome de um destino comum”; além de ressaltar a necessidade de cooperação em matéria de defesa, saúde e infraestrutura, entre outros temas.

Maduro

Lula também destaca o reposicionamento da América do Sul como ator no cenário global e menciona os desafios geopolíticos da atualidade. Alguns presidentes já receberam a carta de Lula, segundo a mídia internacional, entre eles o colombiano Gustavo Petro, que esteve esta semana com o assessor especial da presidência brasileira, Celso Amorim, em Bogotá. Outras cartas serão entregues pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que na próxima semana visitará o Equador e a Bolívia.

O Palácio do Planalto também conta com a participação do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, na reunião de 30 de maio, afirmaram fontes brasileiras. Entretanto, uma maior resistência à presença de Maduro poder ser apresentada por alguns países, como Equador e Paraguai.

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