Lula acha normal trocar apoio por cargos

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Publicado terça-feira, 11 de julho de 2006 as 14:26, por: CdB

De fato, não há nada de novo

“Agora foi nos Correios, amanhã pode ser na Saúde ou em qualquer outro ministério. Sempre foi assim. “Não me incomodo com as críticas. Não há nada de novo nisso”. As palavras são de Lula, ao ser questionado sobre a entrega dos Correios ao PMDB. Como se sabe, foi exatamente nos Correios que começaram as denúncias de corrupção que mandaram para casa metade do alto escalão do governo.

 

Turminha braba

O que o país ganha com a substituição da equipe formada por funcionários de carreira, que dirigiu os Correios no último ano, levando a empresa ao segundo melhor resultado em toda a sua história? Será que a empresa e o país ficarão melhores com a sua substituição por pessoas indicadas por José Sarney, Jader Barbalho, Ney Suassuna, Romero Jucá, Newton Cardoso, Orestes Quercia e Renan Calheiros? Aliás, o que têm em comum os peemedebistas que estão indicando nomes para dirigir estatais no governo Lula?

 

Vamos chegar aos 300 picaretas?

O empresário chefe do esquema dos sanguessugas fez um acordo de delação premiada e começou a contar tudo, em extensos depoimentos à Justiça. Denunciou o envolvimento de 60 a 80 congressistas, oriundos de 19 estados. Mais um pouco chegamos nos 300 picaretas, a que, certa vez, Lula fez menção e, depois, se arrependeu do que disse. Enquanto o operador da quadrilha depunha, um dos principais denunciados, o senador Ney Suassuna, jantava ontem à noite com o presidente, na qualidade de um dos líderes de uma delegação de governistas do PMDB.

 

Bush não se emenda

É provocação rasteira esse tal plano anunciado pelos Estados Unidos para desestabilizar o governo de Cuba. Ele prevê o financiamento de políticos direitistas e o sobrevôo do espaço aéreo cubano por aviões norte-americanos adaptados para transmitir sinais de rádio e TV. Depois da encalacrada em que se meteram com a invasão do Iraque e das relações tensas com o Irã e a Coréia do Norte, só faltava mesmo Bush criar mais uma área de atrito nas Américas.

 

Nepotismo é isso aí

O presidente da Polôni