Em 1985, a cineasta Tetê Moraes deu início a uma trilogia de obras sobre a ocupação por parte de militantes do MST da Fazenda Annoni, no Rio Grande do Sul. Presente no cotidiano dos militantes, a diretora buscou majoritariamente as vozes femininas.
Por Redação, com Brasil de Fato – do Rio de Janeiro
Nesta terça-feira, a partir das 19h, um cineclube em comemoração aos 40 anos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) aconteceu no Estação Net Botafogo, no Rio de Janeiro, com a a exibição do filme Terra para Rose, da diretora Tetê Moraes. Após o filme, teve um bate-papo com a diretora, o padre Ricardo Rezende e a deputada estadual Marina do MST.
Em 1985, a cineasta Tetê Moraes deu início a uma trilogia de obras sobre a ocupação por parte de militantes do MST da Fazenda Annoni, no Rio Grande do Sul. Presente no cotidiano dos militantes, a diretora buscou majoritariamente as vozes femininas e encontrou na figura de Roseli Celeste a interlocutora ideal para explicar as motivações e os desejos dos trabalhadores rurais e batizou seu primeiro filme de Terra para Rose (1987).
Depois de uma década, Tetê retornou aos assentamentos dos camponeses para rodar O Sonho de Rose – 10 Anos Depois… (2000) e concluiu a sequência de obras com Fruto da Terra (2008), sobre o filho da protagonista, hoje um médico bem-sucedido. Os filmes são considerados pelo movimento como obras fundamentais para compreender a luta pela terra no Brasil.
Serviço
Filme Terra para Rose
Exibição seguida por bate-papo
Terça-feira, às 19h, no Estação Net Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 88 – Botafogo).
