Loiras e fiascos

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Publicado terça-feira, 30 de novembro de 2004 as 10:32, por: CdB

Bridget Jones é um exemplo de filme inglês, só que com pouco charme e uma série de anedotas manjadas. O clima europeu que vêm de atores como Colin Firth e Hugh Grant destoa de Renée Zellweger, que enche o saco com todas aquelas caras e bocas (não por acaso, é a única não européia). Do mais, é aquela baboseira que nem dá vontade de comentar. O repertório musical que desfila pelo filme também não poderia ser mais manjado. Só faltou tocar I feel good e Born to be wild. A personagem ficou tão chata nessa continuação (o original era até legal) que assistir a mais um filme de Bridget Jones é um tiro no bom senso. Mas há quem goste.  
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Somente ontem o colunista assistiu a Jogo duro, filme-de-cinema derradeiro do mestre John Frankenheimer. Quando foi lançado por aqui, em 2001, Jogo duro passou despercebido, foi até espinafrado pela crítica (o que é até compreensível). No elenco, o péssimo Ben Affleck. Quem surpreendentemente também desagrada é o ótimo Gary Sinise. Por outro lado, Charlize Theron está muito bem no papel e a cena em que aparece seminua é fantástica. Mas por que o filme é ruim, ou pelo menos não funcionou por aqui? Primeiro porque é muito explicativo. Segundo porque o desfecho acaba levando o filme para o mesmo lugar aonde vai a maioria da cinematografia atual recente: uma rasa tentativa de tentar driblar o óbvio. Mas o filme é charmoso. 
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Falando em Charlize Theron, a atriz vai estar na cinebiografia do comediante Peter Sellers. Ela faz o papel da bela atriz Britt Ekland, que foi Bond Girl em 007 contra o homem da pistola de ouro. Geoffrey Rush faz Sellers e Stanley Tucci faz… Stanley Kubrick?