Justiça abre canal de denúncias contra bolsonaristas que vandalizaram Brasília

Arquivado em: Brasil, Destaque do Dia, Polícia, Últimas Notícias
Publicado segunda-feira, 9 de janeiro de 2023 as 12:52, por: CdB

Além das centenas de pessoas presas no domingo, milhares foram detidas nesta segunda-feira. A Polícia Militar do Distrito Federal atuou para desocupar o QG do exército na capital federal e mais de 1,2 mil pessoas foram levadas para uma área da Polícia Federal em cerca de 50 ônibus.

Por Redação, com Brasil de Fato – de Brasília

O Ministério da Justiça e Segurança Pública criou um canal para receber informações sobre o grupo bolsonarista que atacou prédios públicos em Brasília no domingo. Durante a ação e nas horas seguinte aos ataques mais de 200 pessoas foram presas em flagrante, segundo a Polícia Civil do Distrito Federal.

Bolsonaristas depredaram prédios, agrediram policiais e roubaram bens públicos em Brasília

Para enviar dados e detalhes a respeito dos participantes dos atentados, cidadãos e cidadãs podem usar o endereço denuncia@mj.gov.br. Em um breve comunicado que vem sendo divulgado pelas redes sociais a pasta ressalta: “Qualquer informação ou pista é bem-vinda”. Todas as denúncias são anônimas e a identidade dos denunciantes será preservada.

Vandalismo

Além das centenas de pessoas presas no domingo, milhares foram detidas nesta segunda-feira. A Polícia Militar do Distrito Federal atuou para desocupar o QG do exército na capital federal e mais de 1,2 mil pessoas foram levadas para uma área da Polícia Federal em cerca de 50 ônibus.

Após a saída do comboio, militares iniciaram a desmontagem e a retirada de barracas e estruturas do acampamento montado por Bolsonaristas desde o resultado do segundo turno das eleições presidenciais. Forças de segurança de capitais como Belo Horizonte e Rio de Janeiro também atuam para encerrar as aglomerações golpistas.

Na madrugada de domingo para segunda, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu prazo de 24 horas para a “desocupação e dissolução total” dos acampamentos em até 24 horas. 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *