A expectativa é de que o governo de Giorgia Meloni apresente em breve um decreto para prorrogar a autorização para o envio de armas à Ucrânia, que vence em 31 de dezembro.
Por Redação, com ACS – de Roma
O ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto, indicou nesta terça-feira que o país manterá a ajuda militar à Ucrânia enquanto não houver paz.
Em audiência no Senado, Crosetto disse estar consciente de que, “cedo ou tarde”, o apoio bélico a Kiev terá de acabar. “E vai terminar quando houver uma mesa de paz”, acrescentou.
A declaração foi dada enquanto a Itália prepara o envio de um sexto pacote de ajuda militar à Ucrânia, apesar da resistência de parte da oposição, especialmente do antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S).
– A solução que vocês propõem é sempre a mesma: dar armas à Ucrânia. Vocês realmente acham que a Rússia e esse conflito podem ser contidos apenas com armas? Acreditamos que a Itália precisa e pode ser protagonista de iniciativas diplomáticas pela paz – declarou o senador do M5S Bruno Marton.
Guerra
Crosetto, por sua vez, afirmou “repudiar” a guerra, mas fez a ressalva de que “não existe outra possibilidade” que não seja ajudar a Ucrânia a se defender.
A expectativa é de que o governo de Giorgia Meloni apresente em breve um decreto para prorrogar a autorização para o envio de armas à Ucrânia, que vence em 31 de dezembro.
