Instituto Estadual de Florestas combate tráfico de animais

Arquivado em: Arquivo CDB
Publicado domingo, 3 de setembro de 2006 as 12:09, por: CdB

O Instituto Estadual de Florestas (IEF), órgão responsável pela execução da política florestal e de conservação dos recursos naturais renováveis do Estado do Rio de Janeiro, já realizou 401 apreensões esse ano. As ações do IEF são tanto investigativas e repressivas, como também de orientação, coibindo práticas ilegais como caça, tráfico de animais silvestres, pesca predatória, coleta de plantas ornamentais (bromélias, orquídeas, helicônias etc.), desmatamentos e queimadas.

O tráfico ilegal de animais silvestres é considerado o terceiro mais lucrativo do mundo, perdendo apenas para drogas e armas. A prática é julgada como crime ambiental e está prevista na Lei 9.605, de 1998. A pena para esse crime é de um a três anos de reclusão e multa de R$ 500 a R$ 5 mil por animal. Nas operações do IEF e da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente já foram apreendidos várias espécies em extinção, como o curió, o bicudo, o chanchão, a cigarrinha verdadeira, o chanchão, a patativa, o cardeal, o pixoxó.

Os animais apreendidos são enviados para o Centro de Triagem do Rio de Janeiro do Ibama, que fica em Seropédica. Lá recebem tratamento médico veterinário e alimentação. Depois de recuperados os animais que têm condições de readaptação são reintegrados à natureza. Os outros são encaminhados a criadouros ou zoológicos municipais devidamente regulamentados.

Para garantir o cumprimento da legislação de proteção à fauna e à flora, o IEF mantém patrulhas de fiscalização e postos avançados, que cobrem todo o estado. Essas equipes estão recebendo modernos instrumentos, tais como câmeras fotográficas digitais, GPS, altímetros, clinômetros e binóculos, que permitem uma melhor caracterização das agressões à natureza.

Segundo o presidente do IEF, Maurício Lobo, o trabalho do Instituto está consolidando, fazendo quase uma prestação de contas após oitos anos de governo, com uma política de valorização do órgão.

– Temos a certeza que nesse período houve um avanço significativo nas ações que são atribuição do instituto: fiscalização, vigilância, combate a crimes contra a fauna, prevenção e combate a incêndio florestais – disse Lobo.

O secretário lembra que a missão do IEF é garantir o controle, a preservação, a conservação e a recuperação da flora e da fauna em todo o estado, buscando a melhoria da qualidade de vida, assim como a preservação do rico patrimônio genético associado à biodiversidade fluminense.

Além da rotina de varreduras previamente planejadas pelo órgão, o IEF também atende a denúncias diversas, que podem ser encaminhadas pelos telefones 2244-3872 e 3890-0010; por escrito, para a sede do órgão, que fica na Avenida Presidente Vargas 670/18º andar – Centro – Rio de Janeiro – RJ – CEP 20071-001, e ainda pelo site www.ief.rj.gov.br.