Inflação até 15 de setembro fica em 0,16%, constata IBGE

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Publicado quinta-feira, 22 de setembro de 2005 as 16:28, por: CdB

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) ficou em 0,16% em setembro. A taxa foi inferior à registrada em agosto, de 0,28%, conforme divulgou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O IPCA-15 funciona como uma prévia do IPCA, que mede a inflação oficial do país. Segundo o IBGE, em setembro os itens que mais contribuíram para o recuo do índice foram a tarifa de telefonia fixa e os combustíveis. A conta do telefone fixo, que havia sido reajustada em 3,39% em agosto, subiu apenas 0,13% em setembro, enquanto a gasolina passou de 1,14% para -0,19% e o álcool, de 4,22% para -0,66% em setembro.

Os preços dos produtos alimentícios e dos artigos de vestuário continuaram a trajetória de queda registrada no mês anterior. Nos alimentos, tiveram queda os preços da batata inglesa (-19,77%), do tomate (-13,37%), da cebola (-10,98%), do arroz (-2,29%), do feijão preto (-2,73%) e dos ovos (-3,60%).

A taxa de água e esgoto foi o item que mais contribuiu para a alta do IPCA-15 de setembro. A conta subiu em média 3,24% por causa dos reajustes em São Paulo (3,58%), Belém (17,51%) e Rio de Janeiro (9,67%). Também aumentaram as mensalidades dos planos de saúde (0,96%), os preços de automóveis usados (1,13%), condomínio (1,20%) e passagens aéreas (6,85%).

No ano o IPCA-15 acumula alta de 4,08% e de 5,95% nos 12 meses encerrados em setembro. O índice segue a mesma metodologia do IPCA, ou seja, considera os gastos de famílias com rendimentos mensais de um a 40 salários mínimos, nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Brasília e Goiânia. A diferença é o período de coleta dos preços, aproximadamente do dia 15 do mês anterior a 15 do mês de referência.