Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam que o Brasil bateu um recorde na produção industrial. Nunca se produziu tanto, diz o levantamento, que anuncia os patamares do setor desde 1991.
Em maio, a produção cresceu 2,2% na comparação com abril, no terceiro resultado positivo consecutivo, levando a uma expansão de 4,5% entre os meses de fevereiro e maio deste ano. Em relação a maio de 2003, o crescimento é de 7,8%, o que mantém uma seqüência de nove meses de taxas positivas neste tipo de indicador.
O aumento da produção entre abril e maio atingiu 18 das 23 atividades pesquisadas, que têm séries mensais sazonalmente ajustadas e as quatro categorias de uso. Os destaques foram veículos automotores (4,7%), alimentos (2,0%), máquinas e equipamentos (4,0%) e material eletrônico e de comunicações (6,4%). Também cabe destacar o crescimento observado em setores tradicionalmente associados ao mercado interno, como calçados e couros (8,0%), farmacêutica (4,1%), têxtil (2,6%), minerais não-metálicos (2,2%) e vestuário (0,9%).
Segundo o IBGE, o comportamento da atividade industrial em maio acentua o resultado positivo registrado no indicador acumulado, que passou de 6,1% em abril para 6,5%. O acumulado em 12 meses (2,8%) também sinaliza aceleração frente ao resultado de abril (2,0%).