A previsão é do coordenador do Instituto de Finanças da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Ahmed El Khatib. Segundo o professor, a guerra está tendo importantes efeitos econômicos e sociais em nível global e, por isso, organismos econômicos e governos estão revisando para baixo suas previsões de crescimento.
Por Redação, com ACS – de São Paulo
Diversos países do globo, incluindo o Brasil, dirigem-se para um cenário de elevada dificuldade econômica, nos próximos meses. A invasão da Rússia na Ucrânia (ainda em curso e sem perspectivas de solução no curto prazo) tem afetado diversos países por meio de impactos no comércio e produção global, preços de commodities, inflação e taxas de juros.
![Ucrania](https://www.correiodobrasil.com.br/wp-content/uploads/2022/09/guerra.png)
A previsão é do coordenador do Instituto de Finanças da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Ahmed El Khatib. Segundo o professor, a guerra está tendo importantes efeitos econômicos e sociais em nível global e, por isso, organismos econômicos e governos estão revisando para baixo suas previsões de crescimento.
Energia
— Por exemplo, o governo espanhol reduziu sua previsão de crescimento para 2023, para 2,7%, em vez dos 3,5% anteriormente previstos. As repercussões da guerra estão sendo mais graves para a Europa e a Ásia Central, onde a produção deverá contrair acentuadamente em 2022 e 2023. O crescimento da produção deverá desacelerar em todas as outras regiões, exceto no Oriente Médio e Norte da África, onde os benefícios dos preços mais altos da energia para os exportadores de energia devem superar os impactos negativos para as outras economias da região — resume.
Os riscos para todas as regiões estão inclinados para o lado negativo e incluem intensificação das tensões geopolíticas, aumento da inflação, escassez de alimentos, estresse financeiro e aumento dos custos de empréstimos, surtos renovados de covid-19 e interrupções por catástrofes.