Por causa de obras de revitalização, o Parque Estadual da Chacrinha, em Copacabana, administrado pelo IEF (Instituto Estadual de Florestas), foi fechado esta semana e só deverá ser reaberto em 120 dias.
A reforma inclui a construção de três salas de exposição, uma para os Guardiões do Parque e outra para a administração na sede do parque, na Rua Guimarães Natal s/n, atrás da estação Cardeal Arcoverde do Metrô.
Também estão previstas no projeto intervenções nos sanitários e na área de lazer, com melhoria dos brinquedos, dos bancos e mesas e da quadra de futebol de salão.
A reforma do parque envolve 15 pessoas e conta com R$ 159 mil, viabilizados por medida compensatória referente à construção, pela UTE Norte Fluminense, de uma usina termoelétrica em Macaé, na Região Norte Fluminense.
Para o presidente do IEF, Maurício Lobo, as obras servem para estreitar o contato dos moradores do bairro com uma das portas de entrada para a Mata Atlântica na cidade.
– O Parque da Chacrinha é muito importante por estar num grande centro urbano e por sua riqueza histórico-cultural. É uma forma que o morador tem de conhecer melhor um pouco da história do bairro, a fauna e a flora – explicou Lobo.
Tendo o lazer e a educação ambiental como fatores centrais do projeto, o IEF inseriu no programa de restauração do parque a revitalização de trilhas históricas, sinalizando e informando detalhes sobre as antigas construções e vias que fazem parte do passado de Copacabana, um dos bairros mais populosos do país.
O Parque Estadual da Chacrinha tem 13,3 hectares e é um dos pontos mais importantes de preservação da Mata Atlântica no Rio – é nele que se pode encontrar o único exemplar da planta conhecida como Eugenia copacabanensis.
Outro parque urbano administrado pelo IEF que, dentro de 15 dias, também passará por reformas é o do Grajaú, na Zona Norte do Rio.
O orçamento para as duas revitalizações chega a R$ 405 mil.