Hospital pode continuar em greve em Campo Grande

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Publicado sexta-feira, 13 de maio de 2005 as 11:22, por: CdB

Os servidores e prestadores de serviço do Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, decidem, nesta sexta-feira, em assembléia se continuam com a greve, prevista inicialmente para terminar à meia-noite. Eles protestam contra a proposta do governo estadual de usar uma cooperativa na rede de saúde.

O secretário estadual Gilson Cantarino deve receber os profissionais de saúde na segunda-feira. Durante a semana, os trabalhadores iniciam uma rodada de assembléias em todos os hospitais da rede. Se a negociação com Cantarino não resultar em acordo para o fim do uso de cooperativas, os profissionais poderão entrar em greve por tempo indeterminado.

A rede estadual de saúde tem 8.500 prestadores de serviços. Desse total, cerca de 3.500 são concursados do cadastro da secretaria à espera de convocação. Os profissionais reclamam que o modelo de cooperativas extingue direitos trabalhistas, já que não prevê férias, 13º salário, indenização na rescisão nem desconto para Funde da Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e Previdência Social.

A Secretaria Estadual de Saúde foi procurada, mas não comentou as reivindicações dos servidores e negou que o quadro do Hospital Rocha Faria esteja em greve.