Guerra na Ucrânia impulsiona ataques hackers na Itália

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Publicado terça-feira, 3 de janeiro de 2023 as 13:23, por: CdB

O Cnaipic ressaltou que as ações hackers sempre ocorreram em prol da Rússia contra a Ucrânia e que também foram constatados “atos hostis” com o objetivo de causar problemas dentro de sistemas estratégicos de engenharia ou a exploração das vulnerabilidades para espionagem.

Por Redação, com ANSA – de Roma

Um relatório da Polícia Postal e de Comunicações da Itália apontou um aumento de 138% nos ataques hackers em 2022 na comparação com 2021, e as tensões políticas por conta da guerra na Ucrânia, iniciadas em fevereiro, foram apontadas como principal motivo da alta.

Foram quase 13 mil ataques hackers registrados na Itália em 2022, alta de 138%

Segundo o Centro Nacional Anticrimes Informáticos para a Proteção das Infraestruturas Críticas (Cnaipic), foram 12.947 ataques contra 5.431 no ano anterior, com a prisão de 332 pessoas (+78%).

Os números incluem todos os tipos de ações: pishing, malwares (incluindo os ramsonwares), ataques DDOS, campanhas online de desinformação e vazamentos de dados.

“As tensões geopolíticas conectadas à guerra na Ucrânia continuam a ter significativas reverberações também em questão de segurança cibernética. Resultam, de fato, em andamento campanhas massivas em nível internacional contra infraestruturas críticas, sistemas financeiros e empresas operacionais em setores estratégicos, incluindo comunicação e defesa”, ressalta o documento.

Ações hackers

O Cnaipic ressaltou que as ações hackers sempre ocorreram em prol da Rússia contra a Ucrânia e que também foram constatados “atos hostis” com o objetivo de causar problemas dentro de sistemas estratégicos de engenharia ou a exploração das vulnerabilidades para espionagem.

O documento oficial aponta que houve 113.226 alertas de possíveis ataques, uma leve alta de 2% em relação a 2021.

Além disso, a Polícia Postal informou que criou atividades de monitoramento e de informação também na chamada “dark web”, ativando canais de comunicação direta com outros órgãos internacionais, como Europol, Interpol e FBI.

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