O Plenário da Câmara rejeitou nesta quarta-feira, por 271 votos contra 172, o salário de R$ 275 aprovado pelo Senado semana passada. Foram quatro abstenções. Com isso, permanece a Medida Provisória proposta pelo governo que fixa o mínimo em R$ 260.
Agora, o próximo passo é a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os deputados da oposição protestaram contra a derrota, mas não houve tumultos. O presidente da Câmara, João Paulo Cunha, encerrou a sessão sem problemas.
Mas antes da votação houve uma batalha nos bastidores do poder. A base aliada conseguiu reunir quórum necessário para votar a MP. Por volta da 10h30, o presidente João Paulo Cunha abriu a ordem do dia, que é o momento de votação em plenário.
Depois da apresentação do parecer favorável ao reajuste de R$ 275, pelo deputado Rodrigo Maia(PFL-RJ), por volta das 11h30 os deputados passaram a fazer o encaminhamento da proposta, orientando suas bancadas para a votação. Mais de 400 deputados registraram presença no painel do plenário.
A oposição realizou protestos irreverentes. O deputado Vladimir Costa (PMDB-PA) chegou a segurar em uma das mãos a quantia de R$ 260,00 e na outra, R$ 12 mil, correspondentes ao salário de um deputado federal. O relator Rodrigo Maia trouxe para o plenário um pequeno caixão que disse simbolizar “a morte do PT.