Governo da Itália recomenda que cidadãos deixem o Líbano

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Publicado segunda-feira, 29 de julho de 2024 as 14:02, por: CdB

No domingo, um foguete atingiu as Colinas de Golã, território ocupado por Israel, e matou ao menos 12 menores de idade em um campo de futebol, ataque atribuído pelo país judeu ao grupo xiita libanês Hezbollah.

Por Redação, com ANSA – de Roma

O ministro das Relações Exteriores e vice-premiê da Itália, Antonio Tajani, sugeriu nesta segunda-feira (29) que os compatriotas que estiverem no Líbano deixem o país em função da escalada da tensão com Israel.

Funeral de vítimas israelenses de ataque nas Colinas de Golã

No domingo, um foguete atingiu as Colinas de Golã, território ocupado por Israel, e matou ao menos 12 menores de idade em um campo de futebol, ataque atribuído pelo país judeu ao grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do Hamas e que nega responsabilidade.

– Acompanhamos com grande atenção não apenas nossos 1,2 mil militares que treinam as forças armadas libanesas, mas também os 3 mil italianos (que vivem no país) – afirmou Tajani.

– Estamos empenhados em fazer tudo o que for necessário para tutelar a incolumidade dos italianos que moram no Líbano, mas recomendamos máxima prudência. Quem puder voltar, volte. Desaconselhamos da maneira mais firme viagens àquele país enquanto a situação estiver tão complicada – acrescentou.

“Evitar uma nova guerra”

O ministro também disse ter entrado em contato com os chanceleres israelense, Israel Katz, e libanês, Bou Habib, para “evitar uma nova guerra” e pedir “proteção” ao contingente italiano que atua na Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil).

Também nesta segunda-feira, a Proteção Civil de Beirute acusou Israel de matar duas pessoas e ferir outras três em um ataque com drones perto da cidade de Shaqra, no sul do país.

O Exército israelense, por sua vez, detectou diversos foguetes disparados a partir do Líbano, mas todos teriam caído em áreas abertas, e o premiê Benjamin Netanyahu visitou a região do ataque de domingo.

– O Estado de Israel não quer e não pode ficar em silêncio sobre o ocorrido. Nossa resposta vai chegar e será dura – prometeu o primeiro-ministro.

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